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ELEIÇÃO, CIRURGIA E SANTIDADE.

Publicada em 18/04/2022 às 08:57h - 23 visualizações

Ricardo Sobral, observador da cena política.


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ELEIÇÃO, CIRURGIA E SANTIDADE.
 (Foto: Reprodução)

Duas razões explicam a ausência de candidato competitivo para disputar o governo do  RN pela oposição: A decadência econômica e o fator Rogério Marinho.

Há em Natal mais funcionário Público proporcional à população do que em Brasília. Aqui, tirando as três armas,  a universidade, os governos federal, estadual e municipal,  não existe mais nada de monta como empregador.

O sonho de consumo do jovem que sai da Universidade é ter um contracheque, efetivo ou temporário.

No interior, o grande empregador é o município.

A atividade nos setores  primário e secundário da economia praticamente foi extinta. A iniciativa privada arqueja, anêmica  As entidades patronais convolaram-se em cartórios. Chamar seus dirigentes de pelegos seria pouco. Os ciclos do couro, do algodão, da mineração, da agricultura, perderam- se na poeira do tempo. Tem menino no interior que nunca viu um pé de algodão.

A insegurança no campo chegou a tal ponto, que se conta nos dedos as fazendas que ainda não foram assaltadas. A violência - impune - no campo está dando o tiro de misericórdia no que restou da agropecuária. 

A dependência das lideranças políticas ao governo do estado é absoluta, quase.

A Assembleia Legislativa é mais governista do que o site do Diário Oficial. Tem deputado que não se encabula quando  diz que fora do governo não há salvação.

Os meios de comunicação são cordatos. Nenhum contraria o governo. Tem político aposentado compulsoriamente pelo eleitor, com influência na área,  que esbraveja, faz o maior alarido, mas beneficia indiretamente a recandidata chapa branca, ao tentar acuar a oposição com  espantalho de pré-candidatura que nunca existiu, prolongando a agonia do oposição. O governo é o maior anunciante.

O fator Rogério Marinho é determinante. Ninguém com mandato aceita ser candidato a governador tendo-o como seu candidato ao senado.

Já perdeu até para vereador em Natal. Na última eleição perdeu para deputado federal. Carrega o estigma de coveiro dos direitos sociais dos trabalhadores. É o pai das odiadas reformas trabalhista e previdenciária. Voto não é o forte dos Marinho. 

Antes dele, em 1960, o avô perdeu a campanha para governo tida como ganha, contando com apoio de 'A' a 'Z'. Em 1974, perdeu a campanha ao senado para um feirante, ex-marinheiro tatuado.

Ainda nos anos 70, o delegado do Planalto, que exercia o cargo que seria do governador, chamou os prefeitos para pedir para apoiá-lo por orientação 'lá de cima."

Todos regojitaram-no, exceto um, que justificou:

- Quero esse mesmo, ruim de voto, que é para testar a fidelidade do meu eleitorado.

Se Fábio Dantas for o candidato a governador de Rogério, dir-se-á que cumpre missão familiar: Fábio tem uma tia viúva  de um primo de Rogério.

Por outro lado, cantando "onde você está", Fátima, após remover os obstáculos  em potencial, com paciência de ouvires,  peça por peça, navega em céu de brigadeiro.

No entanto, como todo político experiente, sabe que eleição, por mais fácil que seja, é como cirurgia: toda ela tem seu risco. Depois, é prudente não esquecer: voto é como santidade: metade da metade e quebra mais que arroz de terceira.

O risco da eleição de 2022 atende por Stevenson.

Anotem.

Não será fácil.




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