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Países europeus retomam vacinação com AstraZeneca após órgão regulador classificá-la como segura e eficaz

Publicada em 18/03/21 às 19:16h - 85 visualizações

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Países europeus retomam vacinação com AstraZeneca após órgão regulador classificá-la como segura e eficaz
 (Foto: EXTRA)
Após breve suspensão da vacinação contra Covid-19 através das doses produzidas pela AstraZeneca, países europeus se pronunciaram nesta quinta-feira, dia 18, anunciando a retomada da campanha de imunização. Até o momento, se pronunciaram sobre a retomada França, Bulgária, Itália, Portugal, Espanha, Alemanha e Holanda. O Reino Unido, que já se manifestava a favor da manuntenção da campanha, enfatizou seu posicionamento.

Outros países que derrubaram a suspensão são: Letônia, Suécia, Irlanda, Eslovênia e Chipre.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) declarou, nesta quinta-feira, que a vacina de Oxford é "segura e eficaz".

— O comitê chegou a uma conclusão científica clara: é uma vacina segura e eficaz — disse a diretora-executiva da EMA, Emer Cooke, em videoconferência.

França

A França afirmou que retomará nesta sexta-feira, dia 19, a vacinação a AstraZeneca, após a decisão da órgão regulador europeu, declarou o primeiro-ministro francês, Jean Castex.

— Eu vou me vacinar com esta vacina para demonstrar que podemos confiar plenamente nela — disse Castex em coletiva de imprensa.

No início da semana, vários Estados europeus ampliaram a lista de quinze países que tinham suspendido a administração da vacina por medo de reações como a formação de coágulos.

Na França, a propagação do vírus se acelerou principalmente em Paris e na chamada Ile de France. Toda a França está sob toque de recolher a partir das 18h locais e algumas áreas são confinadas no fim de semana ao norte e sudeste do país.

Bulgária

A Bulgária também retomará as vacinas com a vacina AstraZeneca a partir desta sexta-feira, após ter considerado a mesma avaliação do regulador europeu de medicamentos.

De acordo com o chefe da Agência de Medicamentos da Bulgária, os benefícios da vacina contra Covid-19 superam quaisquer riscos potenciais.

Bogdan Kirilov disse que uma investigação sobre a morte de uma mulher búlgara horas depois de ela receber uma injeção de AstraZeneca não estabeleceu uma ligação direta com a inoculação.

— Temos todos os motivos para suspender a suspensão e começar a administrar a vacina novamente a partir de amanhã (dia 19)— disse Kirilov.

O país dos Balcãs tem cerca de 100 mil doses de vacinas AstraZeneca em estoque, recebidas antes de suspender temporariamente seu lançamento na última sexta-feira.

Com 350.700 pessoas vacinadas até agora com a primeira dose, o país de 7 milhões de pessoas detém o registro de vacinação mais pobre da União Europeia.

Itália

A Itália também afirmou que vai retomar a vacinação com este imunizante na sexta-feira. Em Bérgamo, ocorreu uma cerimônia de homenagem aos mais de 103 mil mortos pelo coronavírus com a presença do chefe do governo Mario Draghi, que depositou uma coroa de flores no cemitério e participou da inauguração de um "Bosque da memória" em um parque local.

Portugal

Portugal declarou que voltará com a AstraZeneca na segunda-feira, dia 22. O país lusitano, que espera vacinar 70% de seus 10 milhões de habitantes até o final do verão (no hemisfério Norte), já deu a primeira dose da vacina AstraZeneca a 173 mil pessoas, incluindo o primeiro-ministro Antonio Costa.

Espanha

A ministra da Saúde da Espanha, Carolina Darias, anunciou a retomada da vacinação com a AstraZeneca na próxima quarta-feira, dia 24.

— A decisão foi tomada por unanimidade, pois os benefícios superaram os riscos, em linha com as descobertas da Agência Europeia de Medicamentos — disse Darias em uma entrevista coletiva após uma reunião com chefes regionais de saúde sobre o assunto. — Reiniciamos a vacinação com a AstraZeneca na semana que vem, concretamente na quarta-feira.

A Espanha, que pretende vacinar 70% de sua população de 47 milhões até o final do verão (no hemisfério Norte), já deu a primeira dose da vacina AstraZeneca a quase um milhão de pessoas de um total de 7,68 milhões de vacinas administradas no país.

Os primeiros sinais sugerem que a campanha de vacinação já está ajudando a retardar a transmissão, disseram autoridades de saúde, com a taxa de infecção do país medida nas últimas duas semanas oscilando em torno de 128 casos por 100 mil pessoas, uma queda acentuada para um pico de 900 no final de janeiro.

O Ministério da Saúde espanhol adicionou 6.216 casos na quinta-feira à sua contagem que agora está em 3,21 milhões, enquanto o número de mortos aumentou em 117 para 72.910.

Alemanha

A Alemanha vai retomar sua campanha de vacinação com o medicamento AstraZeneca a partir desta sexta-feira, dia 19, informou o ministro da Saúde, Jens Spahn.

— O objetivo comum do governo federal e dos 16 estados é retomar a vacinação com a AstraZeneca amanhã — disse Spahn.

Holanda

O ministro da saúde holandês, Hugo de Jonge, disse, em entrevista coletiva, que o país retomará — "a todo vapor" — o uso da vacina AstraZeneca na próxima semana.

Número de pessoas mortas por Covid-19 na Europa é maior atualmente do que na mesma época em 2020

No Reino Unido, onde a campanha de vacinação continua em ritmo acelerado, cerca de 11 milhões de pessoas receberam o medicamento AstraZeneca, que deve ser injetado em duas doses. E, nesta quinta-feira, a agência reguladora britânica afirmou que não encontrou nenhuma ligação direta entre as vacinas AstraZeneca / Oxford e Pfizer / BioNTech e a formação de trombos.

A EMA, que deu luz verde à vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford no dia 29 de janeiro, decidiu seguir os mesmos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomendou na quarta-feira a continuidade do uso da vacina.

O órgão regulador europeu, porém, não descartou "definitivamente" que o medicamento, um dos mais rapidamente aprovados e que já foi recebido por milhões de pessoas em todo o mundo, possa estar associado a alguns raros episódios de trombos sanguíneos.

— Com base nas evidências disponíveis, e após dias de análise aprofundada dos dados, não podemos excluir definitivamente uma ligação entre esses casos e a vacina — disse Cooke.

Há uma série de contratempos que coincidem com uma situação epidemiológica "especialmente" preocupante na Europa Central e nos Bálcãs, como alertou esta quinta-feira a OMS, com as infecções aumentando pela terceira semana consecutiva no Velho Continente.

— O número de pessoas morrendo de Covid-19 na Europa é maior hoje do que na mesma época do ano passado — enfatizou o diretor da OMS para a região da Europa, Hans Kluge.

A pandemia deixou pelo menos 2,68 milhões de mortos em todo o mundo, de acordo com um balanço da AFP nesta quinta-feira, e muitos países estão imersos em uma corrida contra o relógio para contê-la.

Na Alemanha, afetada por uma terceira onda, o governo pediu à população que fosse "responsável" e não viajasse para a ilha espanhola de Maiorca, apesar de centenas de voos turísticos.

Os líderes regionais alemães também pediram à UE que acelere sua revisão da vacina russa Sputnik V para uso o mais rápido possível.

Especialistas alertam que número de mortos no Brasil pode aumentar para 600 mil antes que as vacinas avancem

Na América Latina, o México anunciou que receberá 2,5 milhões de doses da AstraZeneca dos Estados Unidos, que planejam também enviar cerca de 1,4 milhão para o Canadá.

"Ainda não está completamente finalizado, mas é nossa meta", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado à imprensa.

Enquanto isso, o Brasil continua registrando número assombrosos: 90.303 infecções por coronavírus nas últimas 24 horas e 2.648 mortes. Segundo o Ministério da Saúde, com 212 milhões de habitantes — acumula 11.693.838 infecções e 284.775 mortes, após várias semanas alcançando marcas trágicas.

Os especialistas alertam que o forte recrudescimento da pandemia pode aumentar o número de mortos para 600 mil antes que as vacinas avancem.

O Chile vai impor um novo confinamento estrito do país a partir desta quinta-feira, enquanto as vacinas já chegaram até a base chilena na Antártica, onde cinquenta pessoas receberam a primeira dose.

O continente branco escapou da pandemia até dezembro, quando um surto foi detectado em uma base do exército chileno.

A ONU previu, por sua vez, que a vacinação entre os refugiados no mundo se estenderá além de 2022, devido à lenta distribuição das doses em alguns países.




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