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Política

Cercado de escândalos e mal nas pesquisas, Jair Bolsonaro avalia até desistir de reeleição

Em reunião ministerial, presidente estava exasperado, preocupado e teria cogitado desistir da disputa

Publicada em 07/07/2022 às 10:55h - 56 visualizações

Alessandra Bernardo


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Cercado de escândalos e mal nas pesquisas, Jair Bolsonaro avalia até desistir de reeleição
 (Foto: Reprodução )

Na reunião ministerial desta terça-feira 5, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) expôs sua maior preocupação atual: a eleição presidencial e sua reeleição. De acordo com informações do jornal O Globo, Bolsonaro estava exasperado, preocupado e teria cogitado desistir da disputa presidencial, caso o pleito não fosse realizado conforme sua vontade. Somado a isso, ele amarga uma segunda posição constante nas pesquisas de intenção de votos, viu seu discurso de governo sem corrupção desmoronar com os últimos escândalos do Ministério da Educação e Caixa Econômica Federal.

 

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto – conforme o último Datafolha, Lula soma 19 pontos de vantagem, com 47% das intenções de voto contra 28% do mandatário, Bolsonaro pediu maior atenção à legislação eleitoral aos ministros, para evitar infração sob os olhos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Interlocutores afirmaram que o chefe do Executivo exigiu a defesa enfática de sua gestão às vésperas da ida às urnas, com um discurso unificado e coeso de seus principais auxiliares.

O ministro da Advocacia-Geral da União, Bruno Bianco, ficou responsável por orientar os ministros, para blindar o governo de problemas com a Justiça, conforme informações do O Estado de S. Paulo. Desde o último sábado 2, Bolsonaro está proibido pela lei eleitoral de inaugurar obras e, como os ministros estão autorizados fazê-lo – desde que não protagonizem campanha explícita para o presidente, pré-candidato à reeleição -, ele cobrou celeridade nas entregas.

Outra aposta de Bolsonaro para as eleições é a PEC Kamikaze, batizada também de PEC das Eleições, um controverso pacotão de benefícios sociais que pode somar mais de R$ 41,2 bilhões. A gestão federal tem pressa e espera aprovar a proposta de alteração da Constituição Federal, acatada no Senado e que aguarda análise na Câmara dos Deputados, até a próxima semana. Mas, para alguns aliados, a medida chegou tarde demais, conforme o G1.

Mas a aposta pode virar frustração para o presidente. O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou apuração, nesta quarta-feira 6, para investigar se a PEC compromete o equilíbrio das contas públicas e se há abuso de poder econômico na medida. Todas as medidas de ajuda aos mais pobres previstas na PEC são temporárias e valem até o final do ano, o que, para a oposição, tem caráter meramente eleitoreira.

Segundo o procurador Lucas Furtado, a criação de um estado de emergência, previsto na PEC, é um “subterfúgio” para o governo turbinar programas sociais e se “esquivar das amarras da lei eleitoral”. Pela legislação, não pode haver criação nem aumento de programas sociais em ano eleitoral. A não ser em casos excepcionais, como estado de emergência. O texto da PEC diz que a disparada do preço dos combustíveis justifica o estado de emergência.

O TCU afirmou que pode haver na medida “retrocesso para o país”. “Avaliar e impedir o governo federal, no que diz respeito a recentes medidas destinadas a flexibilizar o teto de gastos, de comprometer o equilíbrio fiscal das contas públicas e de desrespeitar princípios elementares do Direito Financeiro e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em possível retrocesso para o país”, informou o TCU.

Rogério Marinho não decola no RN, apesar da máquina federal

As candidaturas apoiadas pelo presidente Jair Bolsonaro no Rio Grande do Norte ficaram ofuscadas. Inclusive a do pré-candidato ao Senado Rogério Marinho (PL), escolhido pelo próprio presidente. Mesmo com diversas pesquisas divulgadas em favor do ex-ministro, o nome de Rogério Marinho não decola, apesar da máquina federal ter bancado uma enorme exposição do candidato durante meses, ficando Marinho sujeito a amargar mais uma derrota como a que sofreu em 2018.

Entre as pesquisas favoráveis a Rogério Marinho, observa-se a diferença de apenas 1,3 ponto entre o primeiro colocado (Marinho) e o terceiro (Rafael Motta), que anunciou seu nome na disputa recentemente, além do alto número de eleitores que se declararam indecisos ou disseram que vão votar branco ou anular o voto.

Já as pesquisas de institutos renomados colocam a corrida para o Senado Federal como empate técnico entre os três concorrentes, onde o candidato da governadora Fátima Bezerra (PT) – o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) aparece em primeiro.

Vale lembrar que, em 2018, Rogério Marinho foi um dos alvos da campanha da CUT ‘‘quem votar, não volta”, que expôs os parlamentares que votaram a favor da reforma Trabalhista, que acabou com 100 direitos garantidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Novo Auxílio Brasil não trará votos para Bolsonaro, diz cientista político

A PEC Kamikaze, ou das Eleições, é tida pela campanha de Jair Bolsonaro como fundamental para ele subir nas pesquisas de intenção de voto, que indicam hoje uma possível vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno. Mas, para o cientista político Felipe Nunes, os últimos levantamentos revelam que o Auxílio Brasil não conseguiu melhorar a avaliação de Bolsonaro.

Na verdade, entre os que recebem o benefício, seu desempenho é até pior: de acordo com a pesquisa de junho, 51% dos beneficiários têm percepção negativa do atual governo, contra 47% dos que não recebem o auxílio. Segundo Nunes, isso é reflexo de uma maior politização do eleitorado, que ficou mais crítico ao analisar medidas de curto prazo do governo. “O impacto (eleitoral) é zero. Essa evidência é muito clara de que esse tipo de política não funcionou para os efeitos eleitorais que o governo esperava”, afirmou.

NOVOS ATAQUES ÀS URNAS ELETRÔNICAS
Preocupado e apreensivo com o possível resultado das urnas eletrônicas, o presidente voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiros e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele afirmou publicamente, mais uma vez, “suspeitar” das urnas e exigir a auditoria dos votos.

“O [ministro Edson] Fachin disse que as auditorias não servem para mudar o resultado eleitoral. Ora, servem para quê? O que está em jogo? Dá para acreditar no sistema?




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